Quando pensamos no que precisamos para gerir uma projetos de TI levamos em consideração principalmente as competências técnicas, know-how em gestão de projetos, linguagens de programação e métodos e metodologias ágeis para melhor desenvolvimento do projeto, e claro que tudo isso é importante, mas de nada adianta sem um outro fator que é primordial: o capital humano, é dele que dependem as entregas à altura das exigências desse mercado tão cheio de particularidades para isto o time deve estar alinhada com cultura e gestão de equipes de TI, é de extrema importância que os gestores busquem o aprimoramento das suas equipes, aumentando a capacidade de produção, além do entrosamento do seu time com as estratégias da empresa.
É com essa premissa que neste post, vamos abordar alguns tópicos como: gerenciamento de conflitos, cultura organizacional e liderança, tudo isso permeado pela máxima de que gerir uma área é, acima de tudo motivar e assim, inspirar pessoas a olharem para a mesma direção. Vamos lá?!
Gerenciamento de conflitos nos times de TI
Produtividade, comprometimento e paixão por realizar, é tudo que buscamos quando dispomos de tempo e recursos para montarmos uma equipe, muitas vezes vemos esse sonho desmoronar quando a harmonia da lugar aos conflitos interpessoais no ambiente de trabalho, principalmente em um cenário onde os cronogramas são apertados e erros individuais podem implicar prejuízos significativos para a equipe e principalmente no resultado final. Entregas contínuas, redução do tempo de resposta e automatização de processos, todas as fichas devem ser apostadas em recursos para otimizar o cotidiano de trabalho, e para isso, devemos investir ao máximo na gestão de conflitos, para que possa diminuir o ruído de comunicação, simplificar fluxos, oferecer oportunidades, e atuar com uma liderança forte.
Além disso, é fundamental aproximar o departamento de TI ao negócio, porque quando o departamento é visto apenas como uma mera área de suporte, que atende às demandas pontuais dos demais departamentos, faltará conexão entre a razão de ser da empresa e a função da área de tecnologia. Esse distanciamento enterra as possibilidades de atendimento das reais necessidades da organização e das chances de surpreender e conquistar o cliente, distanciando também o estabelecimento de um ciclo de inovação.
Ao gestor, cabe atentar-se para situações conflituosas dentro e fora da equipe, já que, se elas existirem ao integrar um time de TI aos demais setores, o estrago poderá ser grande. Outros gestores e colaboradores perceberão a ausência de sinergia com os responsáveis pela TI e isso custará caro para a comprovação do real valor que ele pode agregar ao negócio.
O fit cultural incrementa a gestão de equipes de TI
Fit cultural nada mais é do que o alinhamento entre os valores e as necessidades estratégicas da empresa com necessidades e anseios do profissional. Quando as empresas conseguem encontra este ponto de equilíbrio, haverá uma melhora significativa de fatores como retenção de talentos e melhor desempenho da equipe.
Pois quando o colaborador e inserido em uma empresa onde a cultura organizacional vai de encontro com o que ele acredita a probabilidade de engajamento com as missões apresentadas, com os objetivos a serem alcançados e com os desafios propostos e muito maior, e muito mais verdadeira.
O conhecimento técnico também é fundamental, mas o que o fit cultural destaca é que aquela velha máxima “vestir a camisa da empresa” continua sendo o que faz toda diferença para que as equipes ofereçam sempre os melhores resultados.
No segmento de TI, e muito importante que as equipes estejam coesas e os profissionais dispostos a oferecer o melhor de si, e é por isso que a filosofia do fit cultural é tão válida. A partir deste alinhamento, a rotatividade do departamento irá diminuir, o aumento da produtividade deve aumentar e principalmente entregas mais assertivas e alinhadas com as necessidades do cliente serão mais recorrentes, tudo isso no tempo que ele precisa e com um ótimo custo benefício para ambos os lados, empresa e cliente.
Na contração dos profissionais de TI, é muito importante que RH se atentem para essa realidade, e principalmente tenha a sensibilidade para que as necessidades dos profissionais e as os objetivos da empresa estejam alinhados desde o início.
O caminho para o RH se adequar a esta linha de raciocínio, é considerar uma seleção que esteja embasada em demonstrações de capacidade técnica, aliada ao perfil comportamental e com as expectativas, sonhos a médio e longo prazo do candidato.
O papel do líder no engajamento de profissionais de TI
Mas para que tudo que foi dito até aqui seja aplicado e passe a ser fator determinante para o sucesso da equipe e necessário uma liderança forte. Times precisam de coaches, líderes responsáveis por nortear os caminhos a serem seguidos e zelar pelas premissas e crenças que regem a cultura organizacional.
Porém, o conceito de liderança vem se moldando à realidade do mercado, consolidando um tom menos formal do que o tradicionalmente conhecido e assim profissionais de TI tendem a respeitar e a seguir mais naturalmente o líder que valoriza a participação, o envolvimento em detrimento de hierarquia e que ainda põe a “mão na massa”.
No segmento de TI essa necessidade é ainda maior, pois metodologias ágeis vêm sendo aplicadas no desenvolvimento de projetos. Dadas as suas características, não cabem engessamentos no comportamento dos colaboradores. E é aí que entra o líder colaborativo, que delega, permite interação e integra as pessoas para que todos olhem na mesma direção e empenhem todos os esforços em prol de um objetivo comum.
Abaixo veja algumas atitudes para que o líder de TI seja capaz de direcionar e motivar de forma eficiente no processo de Cultura e gestão de equipes de TI.
- usar seu conhecimento e experiencias para aprimorar processos e simplificar os fluxos de entrega da equipe;
- ajudar sempre que necessário a equipe a solucionar problemas, envolvendo os colaboradores e dando exemplo em termos de proatividade;
- Reconhecer as realizações dos funcionários, e demonstrar a importância da contribuição para de todos no resultado;
- Ressaltar a importância estratégica do departamento de Ti dentro da empresa e. Isso incentiva uma postura otimista e eleva a autoestima dos profissionais de TI;
- disseminar entre a equipe os valores da organização, com a sensibilidade de notar eventuais discordâncias em algum funcionário. É importante implementar medidas sutis, mas eficientes, para dar novas oportunidades de integração desse membro à equipe.
- por fim, um bom líder de TI deve ter carisma e competência para guiar os funcionários rumo às metas traçadas.
Existe equipe de sucesso, mas não existe fórmula pronta
Não existe uma fórmula pronta para se ter adesão a cultura e gestão de equipes de TI, mas esperamos que este post tenha trazido alguns elementos essenciais para uma visão sobre o assunto.
A realidade de cada organização também conta e, por esse motivo, não é interessante traçar uma fórmula. Aqui, o indispensável é que uma junção de capacidades, especialmente dos líderes, esteja presente, e isso passa por uma mudança na mentalidade corporativa como um todo, não só na área de TI.
Ter claro a importância da TI para a prosperidade dos negócios é o primeiro passo para que um gestor tenha um ambiente favorável para desenvolver suas competências. Da mesma forma, é o terreno ideal para que o time de TI retorne para a empresa o maior valor possível.
O mercado é dinâmico e vem se transformando cada vez mais. Com isso, a agilidade nas soluções passa ser uma necessidade de primeira importância, pois este mercado está cada vez mais exigente, competitivo e intolerante a falhas, assim a Cultura e gestão de equipes de TI, se torna ferramenta indispensável neste cenário.